No capítulo “Ciclos de Formação: o que significam?”do livro “Ciclos de Formação: uma proposta transformadora”, de Andréa Krug o que mais me chamou atenção, além dos espaços alternativos (Laboratórios de Aprendizagem, professores itinerantes e Sala de Integração e Recursos, assessoria pedagógica às professoras e professores, formação permanente, trabalho de formação com as famílias e funcionários) que possuem as escolas de Porto Alegre organizadas em Ciclos de Formação, foi agregar a antropologia cultural nos trabalhos docentes, ou seja, “o conteúdo escolar é organizado a partir de uma pesquisa sócio-antropológica realizada na comunidade, onde são buscadas questões-problemas reveladoras da contradição entre a realidade vivida e a realidade percebida pela comunidade. A partir dessa pesquisa, reúnem-se representante discentes e da comunidade para discutir com as professoras e professores o eixo central dos conhecimentos a serem trabalhados na escola.”(KRUG, 2001, p.17).
Essa interação entre escola-discentes-comunidade-docentes é extremamente necessária, pois a instituição de ensino é a responsável pela formação intelectual do indivíduo; conhecer a comunidade ajuda o educador a entender a realidade do educando; o professor a partir dessa observação consegue estabelecer uma conexão entre o conteúdo e as situações cotidianas dos alunos e a partir dessa mobilização, os discentes estarão assistidos.
As reflexões estão muito boas e os slides ficaram bem elucidativos. Evidencia um bom domínio das tecnologias.
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