KRUG, Andréa Rosana Fetzner (org.). Ciclos em Revista: A construção de uma outra escola possível. Vol.1. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2007.
No texto “Ciclos de Formação: uma nova escola é necessária e possível”, escrito por Jose Clovis de Azevedo, do livro “Ciclos em Revista: a construção de uma outra escola possível”, organizado por Andréa Krug, o autor relata seu papel na implantação dos Ciclos de Formação na Rede Pública Municipal de Porto Alegre. Essa experiência lhe proporcionou viver os avanços, as contradições e os dilemas de uma proposta que tem o objetivo de reinventar a escola.
Em seu texto, Azevedo difere dois tipos de ciclos:
Aqueles que têm uma proposta pedagógica com referências teóricas e progressistas e operam mudanças qualitativas no processo educacional;
Aqueles que apenas operam no plano burocrático administrativo, juntando séries, artificialmente denominadas de ciclos;
O sistema seriado é outro ponto abordado pelo autor. Ele ressalta que às forças conservadoras, isto é, alguns pedagogos e partidos conservadores, são avessos às experiências transformadoras e democratizantes, defendendo assim a escola tradicional. Azevedo exemplificaesta oposição, citando os últimos processos eleitorais de Porto Alegre, onde os conservadores alegavam que a política dos ciclos era a responsável pelas dificuldades de leitura e escrita dos alunos. Entretanto, as dificuldades ocorriam porque essas crianças eram oriundas do sistema seriado, portanto, responsabilizar os ciclos não é procedente. Os Ciclos de Formação não utilizam provas e exames como momentos decisivos e definitivos de avaliação, pois eles são seletivos e classificatórios, características da escola excludente. O que é trabalhado nos ciclos é uma avaliação contínua e diagnóstica.
A escola emancipadora foi organizada considerando a democracia em três dimensões: a democratização da gestão, do acesso à escola e ao conhecimento. Na estrutura dos ciclos de formação, o ensino foi organizado em três ciclos (que correspondem à infância, à pré-adolescência e à adolescência) de três anos cada, dos seis aos 14 anos.
Diante do exposto, o autor finaliza enfatizando que o trabalho coletivo, interdisciplinar, construtor de aprendizagens são elementos constituintes de uma escola reinventada e que a avaliação emancipadora é aquela que não se limita ao exame de produtos, instrumento de reprovação e exclusão, mas sim como ferramenta de diagnóstico, de investigação sobre os processos de aprendizagens dos sujeitos educandos.
Izabelly, suas reflexões ficaram muito boas! Você consegue retratar aspectos importantes que estão presentes no texto. Sugiro que procure fazer mais relações entre teoria e prática.
1. Utilizar diversas ferramentas tecnológicas disponíveis na internet, proporcionando a expressão de ideias, pensamentos, reflexões e práticas por meio de linguagens diferenciadas, com a intenção de evidenciar as suas aprendizagens diversas, múltiplas; 2. Evidenciar a integração entre teoria e prática no âmbito dos aspectos de organização da escola em ciclos, no ensino fundamental (princípios, práticas, projeto político pedagógico, planejamento escolar, avaliação,organização curricular, organização do trabalho pedagógico); 3. Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos específicos apresentados na ementa da disciplina Escola Espaço Político Pedagógico 2; 4. Vivenciar avaliação formativa como princípio teórico/prático para o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens, além de servir como prática para pensar e praticar formas alternativas de avaliação na escola básica; 5. Sistematizar as produções para evidenciar os progressos de suas aprendizagens; por meio de reflexões consistentes, fundamentadas, ilustradas com situações do cotidiano escolar; 6. Utilizar linguagens diversas como forma de expressão das reflexões, das aprendizagens.
PROPÓSITOS ESPECÍFICOS:
1. Entender o sistema ciclado, isto é, seus objetivos, suas propostas, metodologias e avaliações. 2. A partir das discussões realizadas em sala de aula, analisar os textos e postá- los de acordo com as minhas reflexões. 3. Fazer do blog um espaço de interação e de trocas de idéias entre os membros da disciplina EEPPII.
DESCRITORES:
1. Atendimento aos propósitos gerais definidos. 2. Atendimento ao (s) propósito (s) específico (s). 3. Cumprimento de prazos (número de postagens definidas mensalmente, reflexões dos textos discutidos em sala de aula, socializações agendadas, envio de exercícios, etc) 4. Construção processual (ao longo do semestre) 5. Organização das postagens, dos quadros, das imagens, relação fonte/cor/tamanho, relação cor da fonte e cor do fundo, etc. de forma que facilitem a boa leitura e a compreensão das produções. 6. Apresentação de análise/reflexão de todas as produções e de outros materiais incluídos; 7. Correção Gramatical das Produções Textuais (conforme as situações comunicativas, aos gêneros e aos tipos textuais, etc.) – Uso da língua padrão: ortografia, pontuação, concordância, regência, coesão, coerência, etc. 8. Utilização de múltiplas linguagens tecnológicas disponíveis (vídeo, áudio, imagens, etc.) 9. Existência de materiais complementares relacionados às temáticas discutidas. 10. Apresentação de síntese conclusiva; 11. Apresentação de avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio.
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Uma grande festa, repleta de novidades...
Izabelly, suas reflexões ficaram muito boas! Você consegue retratar aspectos importantes que estão presentes no texto. Sugiro que procure fazer mais relações entre teoria e prática.
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